Ministério Público aciona Rorró Maniçoba por abuso de poder econômico e político na campanha de 2024
MPPE pede cassação do diploma de eleitos e inelegibilidade de Rorró Maniçoba e Bia Numeriano por oito anos. Ação aponta uso indevido da máquina pública e coação de eleitores.
O Ministério Público de Pernambuco protocolou, na Justiça Eleitoral de Floresta, uma Ação de Investigação de Eleitoral (AIJE) contra Rorró Maniçoba por uso abuso de poder político e econômico por atos praticados durante a campanha de 2024. Caso seja condenada, a gestora poder ter o mandato cassado e ficar inelegível durante oito anos.
De acordo com o Ministério Público houve abuso de poder político pelo excesso de servidores temporários contratados durante o ano eleitoral e sem excepcional interesse público, perseguição política aos servidores cedidos pelo Governo do Estado há mais de 20 anos para trabalharem no Hospital Municipal Coronel Álvaro Ferraz, em Floresta, e uso de festividades locais apoiadas pela prefeitura do município em favorecimento da campanha de Rorró Maniçoba e Bia Numeriano.
Ainda segundo o órgão, aconteceram abusos de poder político e econômico através de bloqueios e ameaça de bloqueios do benefício do programa Bolsa Família e a facilitação da concessão do mesmo benefício aos eleitores da Chapa Rorró e Bia e de Tiago Maniçoba, popularmente conhecido como Pebinha. Recentemente a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na secretaria de assistência social do município.
“É evidente que a Chapa Rorró e Bia implantou, no âmago da estrutura municipal, cabos eleitorais com a função específica de tolher a liberdade de voto da população carente, por meio de coação, ameaçando retirar o seu sustento, que é oferecido a pessoas que sequer possuem o mínimo para sobreviver de maneira digna”, afirmou o Ministério Público Eleitoral.
Entre os diversos pedidos, o MPPE requereu o reconhecimento dos abusos do poder político e econômico praticados nas eleições municipais de 2024, a cassação do diploma dos eleitos e a inelegibilidade por oito anos.
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