Escolas de Pernambuco voltam a funcionar com capacidade total dos estudantes nas salas de aula a partir desta terça-feira (16)
As escolas de Pernambuco foram autorizadas a voltar a funcionar, a partir desta terça-feira (16), com a capacidade total dos alunos presencialmente nas salas de aula. Outra mudança é que o distanciamento de um metro entre os estudantes e a aferição de temperatura na entrada das unidades de ensino deixaram de ser exigidos.
Essas liberações do governo de Pernambuco fazem parte do Novo Plano de Convivência com a Covid-19, que estabeleceu medidas de flexibilização em todo o estado (veja detalhes mais abaixo).
“Nós estamos com uma segurança sanitária que nos conforta em tomar essa decisão e é dessa forma que nós queremos também que os municípios voltem”, declarou o secretário executivo de gestão de rede da Secretaria de Educação de Pernambuco, João Chambara.
As mudanças foram anunciadas no dia 11 de novembro e reunidas em um decreto publicado no Diário Oficial do Estado no sábado (13). A Secretaria de Educação de Pernambuco informou que a exigência do uso de máscaras de proteção contra a Covid-19 e da higienização das mãos segue obrigatória.
Segundo Chambara, a autorização foi decidida pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19 do estado, a partir dos números no avanço da vacinação e no declínio de casos graves da doença. O protocolo anterior estabelecia o ensino híbrido, organizado por cada escola, de acordo com seu esquema pedagógico e de segurança.
De acordo com o governo de Pernambuco, com a autorização do funcionamento das escolas em sua capacidade total, não é mais necessário que haja rodízio de estudantes. A Secretaria Estadual de Educação informou que o ensino híbrido, no entanto, continua sendo permitido.
Isso significa que, apesar da autorização estadual, as prefeituras têm autonomia para decidir se retornam às aulas com 100% dos alunos presentes nas escolas da rede municipal. No estado, segundo Chambara, 34 cidades ainda não retornaram às atividades presenciais, entre eles os municípios de Paulista e Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife.
“Se os pais ou responsáveis que não se sentirem seguros de encaminhar seus filhos para as escolas, é uma decisão também deles, mas nós queremos. A mensagem que o estado está passando é considerando todos os números, o Comitê de Enfrentamento à Covid e os estudos que já foram feitos”, afirmou o secretário executivo.
Com informações do G1 PE
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