Após derrota do Náutico para o Brusque, técnico Hélio dos Anjos diz que sente “vergonha”

O técnico do Náutico Hélio dos Anjos lamentou as falhas defensivas na derrota por 4×3 diante do Brusque, em Santa Catarina. Foram sete gols sofridos pelo Náutico apenas nas últimas duas rodadas. O técnico alvirrubro acabou soltando o verbo sobre a insatisfação com o sistema defensivo que, segundo ele, não se resume apenas aos quatro atletas que atuam na zaga e nas laterais.

“Nesses últimos jogos, tomamos cinco gols de bola parada. E na bola parada, a responsabilidade não é só do sistema defensivo. Não é só a linha dos zagueiros. Condiciona-se muito tomar gols à linha de quatro jogadores, mas tivemos influências negativíssimas nas jogadas pelo adversário. Jogada cantada, trabalhada”, ressaltou Hélio.

Com o placar da derrota, o Náutico somou 46 gols vazados na Segundona. É a segunda pior defesa da competição, atrás apenas do próprio Brusque, que tomou 49 gols nas 33 rodadas disputadas. O retorno de Hélio ao comando alvirrubro até empolgou entre a rodada 28 e 31, mas as últimas duas derrotas acabou sendo muito sentida por Hélio dos Anjos, pois mesmo com o setor ofensivo funcionando – marcando cinco gols -, a defesa não deu conta.

“Eu sinto vergonha. Time meu não toma gol assim. E, mais do que nunca, sabíamos que ia ser um jogo duríssimo, com muita ligação direta, campo ruim. Tivemos pouca sustentação ofensiva no primeiro tempo, sem a bola bater e ficar lá, o adversário não fez o que fez e conseguir a bola parada que originou os três gols. Erramos muito nessa reta final. Estamos impressionados com as condições de erros, principalmente na bola parada, onde tomamos cinco gols nos últimos dois jogos”, destacou o técnico do Timbu.

O Náutico volta a campo no próximo sábado (6) diante do Coritiba. A bola irá rolar às 16h15 no Estádio dos Aflitos, em jogo válido pela 34ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Com o acesso ainda mais distante do alcance dos alvirrubros, as cinco rodadas restantes precisam ser de vitórias para que o sonho do acesso siga vivo.

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