À FRENTE NAS PESQUISAS, LULA ADMITE NA FRANÇA DISPUTAR A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Entrevistado pela revista francesa Paris Match, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), admitiu pela primeira vez se candidatar na eleição de 2022, para enfrentar Jair Bolsonaro (sem partido).

Lula conseguiu reaver seus direitos políticos de volta por decisão do Supremo Tribunal Federal e desde então vem crescendo nas pesquisas de opinião pública.

Pelo Datafolha e Ipespe já está na frente do atual presidente, vencendo no primeiro e segundo turnos.

“Se estiver na melhor posição para ganhar as eleições e estiver com boa saúde, sim, não hesitarei”, disse Lula à revista europeia. Ele acredita ter se saído bem quando governou o país, por ter criado programas que ajudaram a população mais vulnerável e ter mantido um bom relacionamento com outros países, praticando uma política reconhecida internamente e no exterior.

Apesar da liderança, o petista não se acomoda e tem procurado ampliar seu arco de alianças

Pelo que se vê, pode ter apoios à esquerda, no centro e até de setores da direita.

Adversários históricos do PSDB, como o também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, admitiu dias atrás votar em Lula para derrotar Bolsonaro.

Com o nome em alta, não faltam especulações de quem poderá ser o vice de Luiz Inácio.

Já foram mencionados os nomes do governador de Pernambuco, Paulo Câmara e do ex-governador de São Paulo, Márcio França, ambos do PSB. Se falou também que Geraldo Alckmin poderia se filiar ao Partido Socialista Brasileiro para ser o vice de Lula.

Outro nome citado foi o da empresária Luíza Trajano, que desempenharia na chapa do PT, em 2022, papel semelhante ao de José de Alencar em 2002, quando o petista venceu sua primeira eleição.

Marília Arraes, líder na primeira pesquisa para a disputa de governador de Pernambuco, no próximo ano, comemorou pelas redes sociais a entrevista do ex-presidente a Paris Match.

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